HÁBITO SAUDÁVEL
QUE HÁBITO SAUDÁVEL VOCÊ CULTIVA?
CAMINHADA
DORMIR E ACORDAR CEDO
COMER DEVAGAR
ABRAÇAR OS AMIGOS
LER BONS LIVROS
BEBER ÁGUA REGULARMENTE
NÃO GUARDAR RANCOR
CONFIANÇA EM DEUS
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É DIFÍCIL ENTENDER CERTAS ESCOLHAS

 

Na maioria das vezes, vive-se muito mal. Isso acontece não porque, acredito eu, que tenhamos vindo ao mundo com um destino traçado, mas por causa de nossas escolhas.

Escolhemos muito mal, é a grande realidade. Entre um suco gelado de laranja e uma cerveja, para qual fluem nossas escolhas? Entre dormir cedo e acordar bem e dormir tarde e acordar com aquela sensação de que o corpo não repousou, qual nossa escolha? Entre viver uma vida útil, produtiva, empreendedora, alegre, amando e distribuindo simpatia e uma vida inútil, improdutiva, sem propósito, odiando e exibindo mal humor, qual que escolhemos?

A vida é uma dádiva. Foi nos dada para ser bem vivida. No entanto, escolhemos sempre o que não deveríamos escolher. Escolhemos maus hábitos em detrimento dos bons. Drogas são consumidas continuamente em escala cada vez maior em todas as classes sociais. Invejamos os maus, nos equiparamos sempre com os piores, ouvimos e curtimos músicas de péssimo gosto, embora alguns sustentem a frase de que "gosto não se discute".

Precisamos repensar nossas escolhas. Devemos urgentemente cultivar nobres aspirações, boas amizades, relacionamentos sinceros, a bondade, a alegria, a simpatia, o entusiasmo. Ou isso acontece, ou teremos sempre o dissabor de estranharmos a nós mesmos, não entendendo nossas próprias escolhas.

 

Por Murilo Miranda



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SAÚDE SIGNIFICA VIVER BEM

"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um “não”. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta."

(Dez leis para ser feliz, Editora Sextante, 2003)

Augusto Cury


 

Exercício físico

 

Além de fortalecer o coração e outros músculos do corpo, o exercício
físico melhora as funções do cérebro, previne e trata a depressão
 
Mesmo que você não esteja deprimido, o exercício físico é bom para a mente.
Um amplo estudo conduzido pelos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados
Unidos examinou 1.900 indivíduos sadios. Foi demonstrado que as mulheres
que fazem exercício ocasionalmente, ou nunca, duplicam o risco de desenvolver
depressão maior dentro de oito anos, em comparação com aquelas que fazem
exercício moderado com uma frequência devários dias por semana.
A atividade física não apenas previne a depressão, masé um bom tratamento para
aqueles que já estão deprimidos. É útil também no tratamento de outras enfermidades
mentais, como episódios de ansiedade, ansiedade atual, ou transtorno do pânico. Já
existe nova evidência de que os exercícios coletivos regulares podem ajudar a aliviar
a tristeza profunda com a mesma eficácia dos medicamentos antidepressivos. Mas,
exercício de que tipo, e quanto?
 
Melhor que remédio e aconselhamento
 
Alguns pesquisadores da Universidade Duke examinaram pessoas com
depressão maior e descobriram que um pro grama de exercício moderado
(30 minutos, três vezes por semana) reduziu a depressão tão bem quanto
os medicamentos antidepressivos. Estes tiveram efeito mais rápido, mas,
16 semanas depois, o efeito do exercício se igualou ao dos medicamentos,
de acordo com o estudo. Uma explicação pelo menos parcial dos benefícios
mentais é que o exercício leva o cérebro a produzir mais serotonina e norepinefrina,
neurotransmissores cerebrais que reduzem a depressão.
Após uma revisão de todos os estudos publicados desde 1981 sobre o
exercício e a saúde mental, alguns pesquisadores canadenses também
descobriram que o exercício – seja ele de treinamento de força, corrida,
caminhada, ou outras formas de exercícios aeróbicos – é útil para aliviar
a depressão leve ou moderada. É útil também no tratamento
de outros transtornos mentais, como ansiedade, distúrbios devidos ao
abuso de substâncias,transtornos da autoimagem do corpo, e até o transtorno
de déficit da atenção e hiperatividade (TDAH). A quantidade de exercício nesses
estudos variou de sessões de 20 minutos a sessões de 60 minutos pelo menos
três vezes por semana.
O exercício físico produz resultados melhores do que a maioria das abordagens de
aconselhamento,além de ser muito mais econômico. Outro estudo mostrou que
oito minutos diários de exercício vigoroso até ao ponto de exaustão, numa esteira
ergométrica inclinada, reduziram os sintomasde depressão bem como de ansiedade,
tensão, ira e fadiga.
 
 
Bom para jovens e idosos
 
É importante que os pacientes depressivos compreendam que provavelmente não sentirão
nenhuma melhora depois de suas primeiras sessões de exercício. Isso está em contraste
com os que estão sofrendo de tensão, ansiedade, ira, ou fadiga, nos quais a tendência é a
melhora dos sintomas já após a primeira sessão de exercício. É por isso que o paciente
deprimido geralmente interrompe a rotina de exercícios recentemente começados. Julgam
que eles não trazem benefício algum. Na verdade, é necessário pelo menos uma semana de
exercícios diários antes que apareça qualquer melhora dos sintomas depressivos. Mais uma
boa notícia: uma vez que os sintomas comecem a melhorar, eles geralmente continuam a
melhorar gradualmente durante um período de quatro a seis meses – que é o tempo necessário
para se obter o efeito máximo.
Ainda há outros benefícios mentais associados ao exercício. Ao descobrirem que o exercício
combateu a depressão, os pesquisadores também comprovaram que, depois de quatro meses
de exercício aeróbico regular, a memória e outras habilidades mentais melhoraram. Esses
benefícios não se limitam apenas a pessoas mais jovens. Uma pesquisa que acompanhou durante
11 anos mais de 900 adultos com idade média de 70 anos, descobriu que pessoas que, no início
do estudo, faziam exercício regularmente, mas depois desistiram, se tornaram mais susceptíveis
à depressão do que os outros que permaneceram ativos. Os desistentes e os que não aderiram
ao exercício durante o estudo, obtiveram os mais altos escores no teste de diagnóstico de depressão,
feito no fim do estudo.
 
Tem que suar a camisa
 
Especificamente, a melhora do humor foi observada naqueles cujo exercício regular os levou
a suar a camisa. Até mesmo aqueles que fizeram algum tipo de exercício só três vezes por
semana se tornaram menos susceptíveis ao humor depressivo. Até os participantes mais
idosos, que resolveram aderir ao exercício depois de iniciado o estudo, obtiveram melhora do
humor semelhante à dos que fizeram exercício durante todo o estudo. Em outras palavras, não
importa a sua idade, você também será beneficiado se começar um bom programa de exercício.
Digo aos meus pacientes que eles precisam se comprometer com um programa bem agendado
(não casual) de exercício regular por toda a vida. Eles podem variar o tipo de exercício, para evita
r a monotonia. É interessante, por exemplo, alternar caminhada com natação, corrida e levantamento
de peso em dias alternados da semana.
Convide um amigo com o qual você possa interagir socialmente durante as sessões de exercício, se
você assim desejar. Mas não dependa totalmente dele para fazer exercício, pois caso ele se ausente
você eventualmente pode se sentir tentado a interromper seu programa. A escolha de ambientes
agradáveis também é importante para não desistir.
Felizmente, os benefícios do exercício físico não terminam só com a melhora da saúde mental.
Veja no quadro uma lista de benefícios adicionais dos exercícios de resistência.

Benefícios do exercício aeróbico
(correr, nadar, andar de bicicleta,
caminhar com energia) em relação à depressão
 
◾Tem efeito comparado ao de medicamentos
específicos para tratar depressão.
◾Aumenta os níveis de serotonina no cérebro.
◾É melhor do que o aconselhamento para reduzir a
depressão.
◾Alivia a ansiedade, TDAH e transtornos devidos ao
abuso de substâncias.
Previne a depressão

Neil Nedley
é especialista em medicina interna e saúde mental